sábado, 13 de dezembro de 2014

Física Quântica e o conhecimento Agregado!


Física Quântica e o conhecimento Agregado!






A física quântica ao contrário da física clássica que se fecha ao concreto, ao físico, aquilo que se pode ver, tocar, provar, comprovar é aberta a todas as possibilidades, por isto é nomeada como a física das probabilidades.
Na física quântica abandona-se a rotina, o mesmo caminho conhecido, a mesma trilha tantas vezes percorrida ( poderia ser o ego ? ) e aplica-se a teoria das possibilidades, onde isto pode ser isto, pode ser aquilo, pode ser aquilo outro e pode ser nada.
O Professor Elcio Abdalla trouxe-nos o exemplo do gato de Erwin Schrödinger ( físico austríaco / 1887-1961 ) para nos mostrar o que seria o estado quântico.Seguindo este exemplo seria o seguinte : vejo um gato, enquanto o vejo constato várias características em relação a este gato inclusive se o gato está vivo ou se o gato está morto. Se me afasto do gato e vou para um ambiente onde não possa vê-lo ou se apenas afasto meu olhar deste gato, eu já não sei mais se ele está vivo ou morto.
Nesta situação de ausência da visão do gato ele passa estar em “estado quântico”, ou seja, vivo e morto ao mesmo tempo, porque tanto pode estar vivo como morto porque não o vendo não posso afirmar nem uma coisa nem outra.
Como resultado deste exemplo podemos entender que a física quântica se baseia naquilo que não podemos ver, seguindo este raciocínio o que chamamos atualmente de consciência também estaria em estado quântico assim como os conceitos de ética, sucesso, poder, satisfação e muitos outros conceitos desta mesma estirpe.
Como a física clássica se baseia na premissa de que ... “ o que se toma como verdadeiro é que a medida de um objeto físico é sua realidade”... (sic Abdalla) observamos então que a consciência e os outros conceitos afins esbarram mais uma vez no grande mistério.
O mesmo mistério já referido no módulo de neurologia quando Elcio Montagno nos disse : ,,,” não sabemos como um sinal flui da matéria viva cerebral e se transforma em sinal mental. Não sabemos de que natureza energética é esse sinal mental, esta energia-informação.”...
Esta aceitação do mistério que envolve a compreensão e o discernimento entre consciência e cérebro é a mesma aceitação do mistério quando ouço Abdalla dizer :.....”há um princípio de ignorância que é intrínsico a natureza das coisas.”... (sic)
Este princípio que todos ignoram, que ninguem sabe o que é, parece-me poder ser nomeado mistério...
Coloca-se a matéria como oposto ao espírito e o real como oposto a fantasia, mas se vemos a matéria como uma representação do sutil, será que não podemos criar uma realidade através do exercício desta fantasia ????
Seria a criação de um universo paralelo em estado quântico ?????
Seria então a física quântica a física da alma como afirma Amit Goswami ?????
Para finalizar utilizo uma citação do físico dinamarquês NIELS BOHR (1885-1962) um dos precursores da física quântica, e que nas palavras de Abdalla “talvez tenha sido a pessoa que mais tenha entendido de física quântica”:
“Quem diz ter compreendido a Mecânica Quântica certamente não a entendeu ! “

FISICA QUÂNTICA E PSICOLOGIA TRANSPESSOAL

FISICA QUÂNTICA E PSICOLOGIA TRANSPESSOAL

REGINA BEZERRA CARVÃO


Auto-Engano 
Eduardo Gianetti

A opinião diz quente ou frio, mas a realidade são átomos e espaços vazios.
Não importa o que seja: Antes de tudo pergunte a si mesmo se você conhece algo e você terá sérias razões para começar a duvidar.
Antes de tudo cabe indagar, o que é conhecer? Depende é claro do nosso grau de exigência.

Com o saber cresce a dúvida.

Não é só a beleza que está nos olhos de quem a vê. Todas as sensações de dor e prazer, tudo o que pensamos, sentimos e sonhamos, todas as nossas percepções sensoriais de luz, cor, som, gostos, cheiros, calor e frio, em suma, tudo que é mental não pertence a realidade objetiva e está para ela assim como, para retomar a analogia sugerida por Descartes em Le Monde, o nome das coisas está paras as próprias coisas. O calor não está na chama, a doçura não está no doce. Se alguém roçar levemente uma pluma em sua axila ou sola do pé, você sentirá uma sensação formigante de cócegas. A realidade dirá Descartes, é a ação da pluma sobre a pele e o nervo e toda a cadeia de processos neurológicos mensuráveis que essa ação deflagra. Os efeitos subjetivos dela – nossa experiência íntima dessa fricção inocente – não passam de cócegas mentais.

Há um hiato instransponível entre o ver de fora da abordagem científica e o ver de dentro de quem sente, pensa e vê. Por mais que avance a análise objetiva dos processos neurológicos, por mais que se aprimorem as técnicas de observação de ressonância magnética, da eletroencefalograma e da neurovisualização em geral, o conhecimento científico gerado continuará sendo inescapavelmente externo de quem está sendo investigado.




A conclusão básica do argumento sobre o hiato entre a objetividade perseguida pela ciência, de um lado e a subjetividade da experiência humana, de outro, é a tese de que não se pode esperar do progresso do conhecimento científico o que ele não pode oferecer.
Nada é o que parece: assim como o homem primitivo viveu num mundo de sonho em relação aos fenômenos da natureza, também nós ainda vivemos num mundo de sonho em relação a nós mesmos e pouco ou nada sabemos sobre as causas verdadeiras de nossas ações na vida prática.
Vivemos, de modo indeclinável, imersos em subjetividade. As perguntas fundamentais do auto-conhecimento – quem sou? O que realmente desejo? O que devo fazer da minha vida? Qual o sentido de tudo isso? – estão fora do escopo e do projeto constitutivo da ciência. Imaginar que ela será algum dia capaz de atender a nossa demanda de auto-conhecimento, valores e inteligibilidade é como esperar que um transmissor de fax interprete o sentido de um texto ou que um cego de nascença nos ilumine sobre a natureza das cores.......

domingo, 7 de dezembro de 2014

Doenças Psicossomáticas

Doenças Psicossomáticas



Doenças de fundo emocional são estudadas há muito tempo pela psicologia. A psicossomática é um tema fascinante e trata da intercomunicação mente x corpo.
Muito se fala sobre o poder de nosso cérebro sobre a saúde e nos faz pensar: "Já que somos “poderosos” em criar doenças será que podemos aplicar este poder na cura das doenças? Seu cérebro pode ser o seu próprio médico?"
Doença psicossomática e Somatização se referem a aspectos diferentes do mesmo ponto: a influência da mente sobre a saúde de nosso corpo.

Toda doença tem fundo emocional?

logico que sim, mas existem correntes que não  defendem esta ideia. Creio ser o modelo cartesiano a  considerar que toda vez que ficamos doentes teremos nossa cabeça como responsável. Nosso corpo funciona independente de nosso pensamento e intenção, seu coração bate, seu sangue circula quer você queira ou não. A única ponta de verdade que consigo ver na afirmação de que toda doença tem fundo emocional é que toda pessoa angustiada, nervosa, preocupada, triste, irada, enfim com emoções negativas, terão seus sistemas imunológicos abalados. Com o sofrimento emocional e psicológico seu corpo produz cortizol, o hormônio do stress e com a repetição desta descarga hormonal seu organismo vai ficando cada vez mais e mais debilitado a ponto de adoecer. Mas o inverso também é verdadeiro, ou seja, toda vez que sua saúde física estiver abalada você sofrerá conseqüências emocionais e psicológicas. Quando uma pessoa descobre que tem câncer ficará abalada emocional e psicologicamente. Se ela não tiver ajuda para se controlar emocionalmente poderá ter sua resistência prejudicada e interferir em sua recuperação. Por isso é muito importante o acompanhamento psicológico nos casos mais graves.

O que é Somatização

Quando alguém diz que a pessoa está somatizando está dizendo que esta pessoa apresenta sintomas físicos mesmo não havendo uma doença física - a causa destes sintomas é emocional. Por exemplo, o caso da pessoa que sente taquicardia, o coração dispara e ela vai ao médico achando que está com problema no coração, chegando lá ela faz exames, e não acusando nada, o médico dispensa o paciente dizendo que ele está bem fisicamente. Esta taquicardia pode ser sintoma de pânico - síndrome do pânico. Isso é somatização. Os exames não acusam nada porque a pessoa não tem nada fisicamente, o sofrimento físico é um reflexo do sofrimento emocional, que está escondido. O correto nessa situação é que o médico encaminhe a pessoa para um tratamento com psicólogo. Só o psicólogo pode tratar e amenizar esse sofrimento, que apesar de estar se manifestando no corpo é essencialmente mental, é psicológico.   A ajuda deve ser feita a nível emocional.Somatização é quando a pessoa apresenta sintomas cuja avaliação do médico não identifica qualquer problema orgânico, mas identifica uma causa psicológica, e o tratamento é feito com o psicólogo.

O que é Doença psicossomática

Quando usamos o termo “doença psicossomática” dizemos que a causa é psicológica, mas a pessoa apresenta alterações clínicas detectáveis por exames de laboratório, ou seja, o corpo da pessoa está tendo danos físicos - chamamos de doença psicossomática. É uma doença física, verdadeira mas com causa psicológica, ou seja, a doença apareceu no corpo, como uma alergia por exemplo. Neste caso a pessoa deve tratar tanto com o psicólogo como com o médico. Com o médico ela trata o corpo, e com o psicólogo trata a mente - a cabeça, as emoções.

Hipocondria

O hipocondríaco é o famoso maníaco por doenças. Injustamente condenado por “querer chamar a atenção”. O quadro onde a pessoa quer chamar atenção será explicado no próximo tópico. Na hipocondria a pessoa não “quer” ficar doente, na realidade ele tem um medo absurdo de doença, tem tanto medo, pensa tanto nisso que acaba vendo doença onde absolutamente não tem nada. Na realidade você torna mais perceptível tudo o que mantém em seus pensamentos, por exemplo, você acabou de decidir comprar um carro Pálio cor prata, saia na rua e verá carros Pálio na cor prata em cada esquina. Desta mesma forma se uma pessoa estiver muito preocupada com o mosquito da dengue verá mosquitos por todo lado, onde sempre estiveram, mas claro que não são mosquitos da dengue, mas a preocupação o fará avaliar um por um num desgaste emocional brutal.

Histérico ou Histriônico

Este sim quer chamar a atenção para si. Neste transtorno de personalidade a pessoa simplesmente se alimenta de atenção – “precisa” de que os outros lhe dêem atenção. Esta pessoa confunde tranqüilidade com rejeição, pois acredita que se as pessoas estão simplesmente em paz ao seu lado elas não estão gostando de sua companhia. Esta pessoa só se sente aceita e querida se for o centro das atenções e, não há nada melhor do que uma doença para receber atenção alheia. Sendo assim as doenças são inventadas intencionalmente como uma das formas de chamar atenção.

Há quem minta e diga que está doente sem ter nada?

Sim, na maioria das vezes para chamar atenção e receber cuidados médicos, outras vezes por pura compulsão de mentir sobre sua própria saúde. O nome é Síndrome de Munchausen. São pessoas que sofrem psiquiatricamente e tem como sintomas principais causar ou simular sintomas de doenças. Algumas vezes são mães que provocam sintomas em seus filhos e os levam aos hospitais para serem tratados – claro que isto é considerado abuso infantil. Acredita-se que 0,5 a 2% das pessoas que procuram atendimentos nos hospitais sofrem desta síndrome.   Esta pessoa chega a pesquisar detalhadamente as características e sintomas de uma determinada doença e passa a fingir ou provocar estes sintomas em si mesmo ou no próprio filho.

O corpo também afeta a mente

Uma doença física provoca sofrimento mental além do sofrimento orgânico. Uma pessoa que tenha uma doença que a debilite fisicamente, que a deixe afastada dos outros pode iniciar uma depressão por exemplo. Nestes casos deve receber tratamento médico e psicológico.Isso significa que tratar um problema psicológico ajuda a tratar das doenças do corpo e também previne para que seu sofrimento mental não faça o corpo adoecer.

Doenças que não tem nada a ver com psicossomática

Câncer por exemplo. Por algum tempo fizeram muita maldade dizendo que quem tem câncer  “criou” esse câncer nele mesmo. Quer dizer que além de ter que tratar a doença, a pessoa com câncer ainda carregava a culpa por estar doente, isso é pura maldade com o doente.Tuberculose também, já foi dito que um tipo x de personalidade provocava tuberculose. Uma pessoa romântica demais teria tuberculose - tudo bobagem. Não é assim que acontece. Mas é claro que as pessoas que sofrem com estas doenças merecem   devem ter acompanhamento psicológico para conseguirem forças e resistência para o tratamento.

Doenças de fundo emocional

Um tipo de problema que tem muito a ver com o psicológico (mas ainda não é 100%) é a infertilidade. Eu tenho certeza que você já ouviu a história de que alguém que queria muito engravidar e não conseguiu, foi só adotar uma criança que engravidou. Não é? O que aconteceu? Porque adotar uma criança facilita para que a mulher engravide? O que aconteceu é que ela reduz a ansiedade. Ela tranqüiliza. Se fizesse uma terapia, ela poderia também controlar essa ansiedade e engravidar. Ansiedade provoca infertilidade. Alias toda boa clínica de fertilização tem um psicólogo na equipe.Toda doença, ou todo sintoma endócrino, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, imunológico, e de pele é o tipo de doença que se pode desconfiar de causa psicológica. Então, alergia, infecções, falta de ar, taquicardia, tudo isso pode ser doença psicossomática.A terapia cognitiva comportamental é muito eficiente para esse trabalho, próxima a 100% de eficiência quando tratado com um profissional sério. É uma terapia breve, focada no problema e com resultados rápidos quanto às somatizações. O que é um grande alívio para quem está sofrendo agora.

O que provoca uma doença psicossomática?

Inabilidade social, dificuldade em expressar seus sentimentos e necessidades, angustia, medos, raiva, depressão, ansiedade, fobias, enfim, todo sofrimento emocional debilita a pessoa como um todo.Há casos de pessoas que se trataram por anos com remédios para hipotiroidismo. Até que em psicoterapia descobre-se que esta pessoa se entregava muito mais do que recebia nos relacionamentos. Uma troca desigual. Se a pessoa mantiver essa “doação de si mesma” exagerada com o marido, família, amigos, todo mundo fará seu corpo adoecer.   Mas ao trabalhar estes pontos em psicoterapia aprenderá a controlar a agressão que sofrida e conseguirá controlar a doença, e o melhor, sem tomar remédio algum.

Doenças iniciadas por aflições psicológicas

Vão desde alergias, bulimia, infertilidade, infarto, diabetes e disfunções glandulares.As aflições psicológicas podem ser os eventos significativos na infância, como separação da criança da mãe, ou porque a mãe teve que se mudar, ou por força do trabalho, os abusos que a criança sofreu, abusos verbais ou físicos, coisas fortes que foram ditas à criança, ou bater na criança.Eventos estressantes, não só na infância, mas em qualquer fase da vida, morte de alguém próximo, mudança de trabalho, mudança de casa, ou insatisfação no trabalho, ou problemas com o marido, com o namorado, tudo isso pode estar desencadeando uma doença psicossomática. O corpo fica doente, e de início a pessoa não faz relação com estes problemas, acha que não tiveram nada a ver com a doença, mas tem relação sim.

Função do sintoma

– A dor serve para alguma coisa?O sofrimento mental fica lá guardadinho, você pensa que está esquecido, mas ele está lá agindo à surdina, e se você não trabalhar seu emocional, esse sofrimento pode encontrar uma forma de se manifestar, uma válvula de escape, que é o sintoma, que aos poucos vai fazendo seu corpo ficar doente. Todo sintoma tem a mesma função, te alertar de que alguma coisa não está indo bem, que você tem que tratar essa coisa.A somatização também, ela está te chamando para você prestar atenção em você mesmo, e ver o que está errado na sua vida: Seu relacionamento com colegas? Seu casamento? Insatisfação no trabalho? Dificuldade nos estudos? Olhe para isso. Trate o que tem que ser tratado. Trate o emocional, porque o corpo só está chamando a sua atenção para que você veja que o psicológico não esta bem.Muitas vezes, quando você procura um médico com uma somatização, alguém diz que é “frescura”. Se o médico disse que você não tem nada, sofre duplamente, porque você sente que tem alguma coisa mas não sabe o que é.Doença psicossomática não é a doença da “mentirinha” é doença que o médico não conseguiu identificar a causa, então ele tende a te falar “Fique tranqüilo, está tudo bem” mas está tudo mal, você está com dor, com coceira, com a boca seca, coração pulando, dor de barriga, ta suando frio, como está tudo bem?

O médico está capacitado a identificar a doença emocional?

Infelizmente nem todo médico tem o preparo para encaminhar o paciente para o profissional correto, que é o psicólogo. Mas se eu conseguir ajudar a você a identificar a doença emocional e lhe prestar a ajuda psicológica tão necessária eu já me sinto realizada. A psicoterapia trabalha mudanças positivas nas atitudes, muda a forma de pensar e de agir - o ajuda a controlar o sofrimento psicológico.
Seu cérebro pode ser seu médico mas, você precisa de um “piloto” para esse cérebro para que ele consiga dar o comando correto para sua mente.

Doenças Psicossomáticas


Doenças Psicossomáticas






“Isso é coisa da sua cabeça”
“Você não tem nada, é psicossomático,  está apenas somatizando”.
 Muitos usam essas frases como acusação contra as pessoas que passam por doenças psicossomáticas.Mas saiba que o fato de possuir doença psicossomática ou passar por somatização não significa que não há doença. Isso é injustiça com a pessoa que passa por sofrimentos e doença real.



Alguns dizem que somente três modalidades das doenças não são de origem psicossomática:
-Congênitas: quando a pessoa nasce com  uma má formação ou deformação.
- Ambiental: Quando ações externas são causadoras de doenças como impactos, gazes, radiação, vírus, etc.
- Genética: Quando a pessoa recebe de seus pais genes relacionados à doenças.
Mas na realidade apenas um psicólogo ou psiquiatra pode diagnosticar corretamente se sua doença tem origem psicossomática ou não.

Doença psicossomática ou somatização: Qual a diferença?


Somatização:

Presença de sintomas físicos mas não há doença orgânica.  A causa destes sintomas é emocional. Por exemplo: Na síndrome do pânico a pessoa apresenta sintomas orgânicos idênticos ao ataque do coração, ou à problemas intestinais, mas o médico não detecta cardiopatia alguma em seus exames.

Doença Psicossomática:

Presença de alterações clínicas detectáveis por exames de laboratório, ou seja, o corpo da pessoa apresenta danos físicos. É uma doença orgânica, mas com causa psicológica. Em situações de forte estresse emocional o corpo reage como que “informando” que algo não está bem.
Alguns exemplos:
Pele – irritação, alergias, coceiras, vermelhidão .
Estômago – má digestão, enjôos, vômitos, azia.
Intestino – diarréia.
Garganta – Irritação, tosse, dificuldade para respirar, dor e inflamação.
Sistema imunológico -  gripe, herpes, etc.
Cabeça - dores, enxaqueca.
 Poder da mente?
 O que a psicologia e o processo de psicoterapia nos mostra é que  se a mente pode produzir algo ruim também pode ter a capacidade de reverter. Alguns chamam isso de poder mental, mas não se trata de nada esotérico,  mas apenas da capacidade que todos temos de influenciar nosso corpo, e já que você faz isso involuntariamente que tal aprender a “dominar” sua saúde física e mental?

Somatização

Soma significa físico ou corpo. Dizemos que alguém somatizou quando algo que inicialmente manifestava-se a nível psicológico passa a se manifestar em seu corpo. A somatização é um sintoma,  ou seja, uma forma de seu corpo lhe “comunicar” que algo não está bem.
Os pacientes que somatizam sentem mal estar físicos verdadeiros, o fato de estes sintomas terem uma base emocional não significa que não exista o desconforto, mas normalmente ele é supervalorizado pelo paciente, ou seja, as sensações e dores são muito mais intensas apesar de não haver resultados médicos que indiquem uma doença orgânica – o que propicia uma sensação de grande incompreensão pois não indicam uma doença do corpo mas uma doença emocional.
No Transtorno de Somatização costuma haver um grande numero de dores e desconfortos físicos a ponto de causar prejuízos generalizados na vida desta pessoa, pois limitará sua capacidade de vida pessoal e profissional.
Na Somatização a pessoa costuma procurar em primeiro lugar o médico, mas este não consegue fechar um diagnóstico devido ao tipo de dor apresentada que normalmente não caracteriza uma doença especifica. As dores costumam aparecer na cabeça, articulações, costas, extremidades, tórax, dificuldades na digestão, funções sexuais, queixas cardíacas ou respiratórias.
Ou seja, os exames médicos não confirmam a doença que estas dores sugerem.
Normalmente a pessoa que somatiza tem um longo histórico de exames e consultas médicas que nã identificam seu problema real. Infelizmente os médicos ainda tem dificuldade para identificar as dores emocionais e mantem estes pacientes em rotinas desnecessárias de longos e caros exames físicos quando deveriam ser encaminhados para o psicólogo.
É muito comum que estes sintomas estejam associados a um quadro de depressão ou ansioso como, por exemplo, a síndrome do pânico.
O grande problema aparece quando o próprio paciente não aceita quando, finalmente, seu médico orienta a procura pelo psicólogo. Muitas vezes o próprio paciente junto ao seu médico percebe que as variações dos sintomas acompanham acontecimentos que mobilizam emocionalmente este paciente – e este seria o grande indicador para fecharmos o diagnostico para problemas emocionais.
Para o diagnóstico do Transtorno Somatização é importante que os sintomas causem sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes. Depois deste procedimento clínico podemos observar uma extensa lista de sintomas possíveis de refletir uma somatização:

SINTOMAS MAIS COMUNS  NA  SOMATIZAÇÃO

1 - vômitos
2 - palpitações
3 - dor abdominal
4 - dor torácica
5 - náuseas
6 - tonturas
7 - flatulência
8 - ardência nos órgãos genitais
9 - diarréia
10 - indiferença sexual
11 - intolerância alimentar
12 - dor durante o ato sexual
13 - dor nas extremidades
14 - impotência
15 - dor lombar
16 - dismenorréia
17 - dor articular
18 - outras queixas menstruais
19 - dor miccional
20 - vômitos durante a gravidez
21 - dor inespecífica
22 - falta de ar
Entre os próprios médicos ainda é muito forte a idéia de que o paciente somatizador tenta enganá-los ou procede de má-fé. Às vezes e intimamente, o médico se aborrece porque as queixas somatiformes não obedecerem o que ele aprendeu nos livros tradicionais de medicina.
A psicoterapia pode demostrar resultados nos primeiros momentos pois capacitará a pessoa a expressar melhor seus sentimentos através da fala, e assim não dependerá mais que seu corpo expresse suas angustias através dos sintomas orgânicos . Quanto maior a capacidade do indivíduo referir seu mal-estar emocional através de discurso sobre o que sente, como por exemplo, relatando sua angústia, sua frustração, depressão, falta de perspectiva, insegurança, negativismo, pessimismo, carência de carinho e coisas assim, menor será a chance de representar tudo isso através de palpitações, pontadas, dores, falta de ar, etc.
Mas este será apenas o primeiro passo da terapia, o nosso objetivo será não só de aprender a expressar os sentimentos como também de reorganizar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos de forma a adquirir uma nova atitude diante da vida, e das pessoas  que compõem sua vida.

Oque são Crenças?

Oque são Crenças?






Crenças são informações internas que surgem independente de sua vontade.  Seu pensamento pode andar por caminhos que você mesmo nem imagina.
Temos muitos pensamentos que não são bons para nós mesmos, são prejudiciais, e por que ainda assim continuamos pensando essas coisas? Por que são pensamentos automáticos. Eles vêm do inconsciente. Se não identificarmos estas crenças disfuncionais acabamos funcionando como que controlados por um controle remoto invisível.
Mas, é possível tomar as rédeas da sua mente e conseqüentemente da sua vida. Como?  Vou contar!

Como funciona o pensamento ?

Tudo o que a gente faz na vida é baseado no que a gente acredita, ou seja, baseado em nossas crenças internas. Tudo. A roupa que você escolhe na loja é baseada no que você acredita que é adequado ou não para você. O curso, a escola, que você fez foi baseado no que você acredita que se encaixa com você. As pessoas que você permite que entrem na sua vida são baseadas no que você acredita que possa ser bom, e quando você não consegue se livrar de uma pessoa inconveniente é porque não se acredita capaz de se livrar dele.
Funcionamos baseado em nossas crenças internas, nem sempre o raciocínio lógico participa das nossas escolhas, das nossas decisões. Como por exemplo a decisão quanto a que namorado vai escolher ou qual bairro vai morar. Toda decisão é baseada em suas crenças internas.
Cada crença interna é baseada em nossas representações mentais pessoais. Esta é a nossa forma de ver o mundo, e é diferente para cada pessoa. Dois irmãos criados juntos têm perspectivas diferentes um do outro, pois têm aprendizados diferentes, tem experiências diferentes. Todo sentimento, e todo que a gente tem é determinado pelo modo como a gente interpreta o mundo através das nossas crenças internas.
Mas como é que se consegue perceber a perspectiva de cada um? Como é que descobrimos qual a crença interna de cada um, já que nem sempre são claras? O grande sinalizador são os nossos sentimentos. A forma como você reage, e a intensidade de suas emoções dão o caminho para chegar às crenças e que normas internas estão regendo sua mente.
É por isso que o psicólogo está sempre perguntando, questionando quais sentimentos estão vindo à tona. Quais as angústias, quais as ansiedades, o que está deixando nosso paciente para baixo. Até conseguir identificar que sensação é essa que você está sentindo é comum a pessoa dizer ” eu me sinto muito mal”.Mas que sentimento é este? É angústia, é humilhação, é medo, é o que? Que nome tem esse sentimento.
Esse é o grande caminho para o psicologo atingir a vida mental, o funcionamento cognitivo e assim fazer muita coisa pelo paciente. Quando descobrimos o que te deixa inseguro, quando descobrimos o porque, por exemplo, você sente que toda vez que está falando com alguém ou fazendo alguma coisa, sente que está sendo observado e julgado pelos outros, poderemos mudar esses sentimentos e finalmente você irá se permitir a ser livre dos medos.
Descobrir o que te trava é fundamental para liberar essa trava.
Muitas de nossas crenças internas são armadilhas de nossa alma. As pessoas acreditam em tanta bobagem e depois nem percebem porque que se tornaram depressivas, ou ansiosas . Sabe porquê? Porque não tiveram oportunidade ou humildade em questionar essas crenças destruidoras.
Por exemplo, um paciente que se considerava esquecido pelas pessoas, tão indesejado que cada moça que sorria, ele já a pedia em casamento. Por quê? Por causa de sua crença de que jamais alguém iria se interessar por ele. Essas crenças disfuncionais, erradas, vem de situações da infância desse rapaz (que também são trabalhadas na   psicoterapia ).
O importante é perceber que a gente forma algumas idéias muito distorcidas, e isso nos prejudica de uma forma tão silenciosa que ninguém percebe. É como um cupim que vai comendo a madeira por dentro. Para quem vê de fora está tudo perfeito, tudo lindo! Mas vai lá olhar por dentro...
É muito interessante como na terapia descobrimos tanta gente que sofria, que se condenava e até se sabotava e não por fatos reais, mas pelo que acreditava. Por exemplo, você acredita piamente que seu chefe te odeia, mas nunca analisou e percebeu que ele é estressado, vive correndo, e por isso nunca parou para reconhecer seu trabalho e não porque ele te odeia.
Já tive tantos pacientes que em algum momento da infância ou adolescência se sentiam os verdadeiros patinhos feios. Sabe aquela coisa de usar aparelho, óculos, bota ortopédica. A criança se sente um ET. Eles crescem com essa auto-imagem negativa, quando se tornam adultos essa imagem não é mais verdadeira, mas ainda mantém esse visual antigo como referência. Internamente ele ainda se olha como um adolescente desengonçado, quando que na verdade é um moço ou moça linda!
Uma frase para nos fazer pensar:
“A auto condenação envolve a crença em uma mentira a respeito de nós mesmos”.
Avalie suas auto condenações, procure as mentiras que você vem contando para você mesmo. Você pode pensar “poxa aquela moça na adolescência foi o patinho feio, mas se ela se olhar no espelho ela não vai perceber que a realidade hoje é outra?” Não. Porque sempre interpretamos e muitas vezes distorcemos tudo o que acontece com a gente. O que significa que nunca somos realmente objetivos. A moça se vê no espelho, está linda, mas ela se percebe feia, ela acha defeitos aonde não tem.
É por isso que o trabalho na psicoterapia deve ser profundo. O psicologo não cura insegurança contando para pessoa que ela é bonita, competente etc. Isso os amigos, os parentes já fizeram. A psicoterapia tem como proposta ir fundo e resgatar essas crenças erradas, distorcidas, que não tem mais função, mas ainda perturbam muito.
Outro caso muito comum que aparece na clínica de psicologia é o conflito “ Eu sou uma pessoa terrível porque às vezes eu erro...Eu não admito errar” -  relacionado a situações onde ninguém exigia perfeição, só ele mesmo.
Pra você se sentir uma pessoa má, ruim, inferior, isso é sempre comparado com outro alguém, eu só sou inferior perante outro que eu veja como melhor do que eu. Daí a importância da humildade: Dar importância à outra pessoa. Reconhecer o valor do outro sem se sentir diminuído é a verdadeira humildade.
Exemplo: Você percebe que outra pessoa fala em público muito melhor do que você. Você tem duas opções: se odiar por isso, ou... ver o que pode fazer para melhorar. Qual a melhor opção?  Você não tem obrigação de ser perfeito. Esta frase parece só uma frase, mas quando você consegue sentir isso na pele, quando sentir não só saber intelectualmente que “você não tem obrigação de ser perfeito”, você não sabe o alívio que dá. Eu falo isso para os perfeccionistas que vêem erro onde não existe. Mas se o seu erro foi concreto, se você prejudicou outra pessoa você deve fazer de tudo para se redimir. Corrija o erro, pois neste caso não se trata de uma culpa psicológica, mas culpa real.
Inconsciente
Falei agora há pouco das crenças que  a gente vai introjetando, a medida que passa pela vida vamos acumulando crenças a respeito de nós mesmos e do mundo. Estas crenças se tornam os nossos princípios. Já perceberam quando alguém faz determinada coisa por “princípio”? Muitas vezes a tal coisa não tem lógica. Quantas vezes a gente ouve ”pelos meus princípios eu só faço tal coisa”, ”pelos meus princípios não peço aumento nunca”. Esses princípios agem de uma forma autoritária. Chega um momento que você não questiona mais, não é raciocina mais, simplesmente sai agindo e reagindo conforme seus princípios. Por tradição.
Tem muita tradição sem lógica.Estes princípios são a base da nossa auto-estima. O quanto você se gosta, se valoriza, as qualidades que você consegue enxergar em você são baseados nas crenças que você adquiriu sobre você mesmo. O problema é que você vem carregando muita crença sem utilidade, muita crença que te atrapalha e te deixa depressivo, ansioso, etc.
E como é que essas crenças disfuncionais, inúteis, entram em nossa mente?
Essas crenças são incorporadas nos momentos que estamos mais vulneráveis. Quando acontece algo de muito forte, como por exemplo traumas psicológicos, a morte de uma pessoa significativa, uma rejeição muito forte, uma separação do casal, etc.
Uma fase muito significativa, quando uma série de crenças se fixam, em nossa mente, é a infância. É o momento em que a pessoa está se formando e conhecendo o mundo. Tudo é mais significativo nesta fase  - por isso que os psicólogos estão sempre encontrando origens dos problemas na infância.
Exemplo: um rapaz veio para psicoterapia para tratar um medo absurdo de falar com as pessoas. Tinha medo de rejeição. Medo de ser inadequado. Na terapia foi descoberto que durante a infância ele entrava no escritório do pai e ficava ali quietinho só olhando. O pai, que estava sempre trabalhando, achava que o filho era muito comportado porque não interrompia seu trabalho. E assim o pai deixava que ele ficasse ali. Mas na cabeça dessa criança se instalou a seguinte crença: “Se eu não perturbar as pessoas eu não serei rejeitado, elas vão permitir que eu fique por perto, as pessoas gostam quando eu fico quietinho”. Assim ele cresceu tentando sempre ficar o menos perceptível possível. Ele “supunha” - tinha uma crença de que se dissesse qualquer coisa o pai o poria para fora. O interessante é que ele nunca se deu o direito de testar essa suposição. E assim essa crença acabou norteando sua vida por muito tempo, por uma crença totalmente errada.

Como funciona a psicoterapia?

A psicoterapia funciona ao fornecer suporte para  mudar essa crença e perceber que, a não ser que ele se coloque e fale com as pessoas, é possível que nunca  se relacione bem com elas. Essa é a tomada de consciência tão necessária.
É por isso que as pessoas repetem sempre os mesmos erros, por falta de perceber que existem outros caminhos. A gente continua errando porque sair dessa “zona de conforto” é muito difícil. Toda mudança tem que ser trabalhada. É por isso que eu não acredito em milagre. Eu acredito em trabalho. Pesquisar e descobrir qual é o nó que está amarrando. Dá trabalho mais vale à pena.
Isso é crescimento. Bom crescimento é perceber bons frutos na sua vida.
Muitas vezes, deixar nossas crenças de lado, mesmo que estejam nos atrapalhando, limitando nossa vida, pode ser um pouco trabalhoso. As pessoas se apegam às suas crenças. “Tenho que sofrer muito para ser amada”. Essa crença era tão forte para esta pessoa que tudo que ela fazia era claramente dirigido pela crença. Imagine o sofrimento dessa pessoa.
E quanto mais inconsciente for a crença, mais temos que trabalhar para trazer a tona isso tudo para ai modificar esse pensamento.Tirar do inconsciente é só 50% do trabalho. Mudar a crença é outro 50%.
Só descobrir quais são suas crenças limitantes, não vai te fazer mudar muito. A partir daí começa a segunda etapa. A mudança. Tem gente que acha que mudar é muito difícil. Isso é porque as pessoas não se conhecem, e é muito importante conseguir compreender a si mesmo para ai então perceber qual mudança é necessária.
A verdade é que as pessoas têm a tendência de minimizar seus problemas. Tentam se justificar por tudo. “Meu casamento ta ruim, mas quem está feliz hoje em dia, né?”. “Eu não sou agressivo, eu sou assertivo”. Isso quem fala é aquele cara que sai no tapa com todo mundo. Haja auto-enganação, heim?
Um dos problemas menos comum nos consultórios dos terapeutas é a agressividade. Pouquíssimas pessoas reconhecem que estão com problemas por causa da falta de controle da raiva. Normalmente é outra pessoa que leva o agressivo para o consultório. Ou seja, as pessoas tendem a achar que sua vida não está sendo limitada, prejudicada pela depressão, ansiedade, pânico, fobias, pelas raivas e etc. É muito comum a pessoa achar que “se der tempo ao tempo” tudo vai passar.
Então além de ser importante perceber o que deve ser mudado em você, é também importante perceber quando iniciar esse processo. E sabem qual o melhor momento? É AGORA. Isso mesmo, não foi ontem e nem vai ser amanhã. É agora, na hora “que a ficha caiu”. E sabe pra que isso? Para parar de viver do passado.

A influencia do passado

Psicólogo não adora perguntar do passado do paciente por ser curioso! A gente faz isso porque sabe que o passado pode estar influenciando. Entender  o passado é importante porque nem sempre ele está morto e enterrado. Muitas vezes ele está” vivinho da silva”, mas inconsciente. Tem gente que fala assim “ha, eu não fico pensando no passado” mas “você não pensa no passado, mas você pode viver nele”.
O passado deve ser olhado de frente. Mesmo que você tenha vivido algumas coisas que foram muito doloridas. Temos que aprender com o passado para finalmente a gente se libertar dele. “Aquele que não aprende com o passado vive preso nele”. É outra frase do psicólogo Mark Baker. É importante lembrar que esse crescimento pessoal é muito mais fácil com ajuda de outra pessoa.
A verdade é que a gente não consegue se conhecer sozinho. Quando as crenças estão inconscientes é preciso que outra pessoa te acompanhe nessa busca. Outra pessoa é que consegue revelar as coisas que não estão ao nosso alcance, e nesse caso falo do trabalho do psicólogo.
Falando ainda em mudança. Tem gente que diz “eu não quero mudar, eu não quero ser outra pessoa”. Você não vai se tornar outra pessoa. Você vai crescer! Você vai ser você mesmo, só que gostando do que ver quando olhar no espelho.
É  importante ter a ajuda de alguém nesse crescimento porque nossa saúde mental depende da nossa capacidade em estarmos bem com as outras pessoas. Pare um pouco e pense nisso!
Eu nunca vi, lá na clínica, um caso de alguém com a seguinte queixa “Meu problema não envolve mais ninguém. Estou bem com todas as pessoas da minha vida. Estou mal só comigo mesmo”. Mentira! Todo conflito psicológico envolve relacionamentos interpessoais. Mais cedo ou mais tarde a gente acha. Ou é a família, ou amigos, ou namorado, a turma da escola... Sempre, em todo conflito psicológico há dificuldade em relacionamento interpessoal. E qual seria melhor forma de cura? Com um bom relacionamento com o profissional de saúde chamado psicólogo. É o início da jornada.
Você deve mudar as crenças que vêm trazendo desde a infância porque isso vai fazer a sua vida melhorar.
Um exemplo: Pessoas que tiveram um pai muito crítico, muito exigente, um pai difícil de satisfazer. É comum crescerem bastante exigentes consigo mesmo, e ao mesmo tempo com pouca paciência em relação à cobranças. Isso porque ele tem a crença de que só poderá  ser feliz se der o máximo de si em tudo, mas se alguém o cobrar de alguma coisa, ele vai achar que ainda deixou falhas.
Concluindo. O importante mesmo é que você se torne metacognitivo.

O que é ser "Metacognitivo"?

É a capacidade de pensar sobre o pensar. Pensar sobre os seus pensamentos. E não ser mais refém de pensamentos invasivos, negativos. Nossa! Outro nome esquisito que eu to te apresentando. Pensamento invasivo! É por isso mesmo, sua mente é constantemente invadida por pensamentos que muitas vezes não são bons e não são verdadeiros.
Quando você se torna, se treina a ser metacognitivo, você passa a ser o dono e senhor da sua mente, dos seus sentimentos. Você não vai mais se entregar ao negativismo, à depressão, as crises de ansiedade. Não digo que você não vai mais se deparar com problemas, os problemas da vida estão aí. Você pode aprender a lidar com eles.
Quem se entrega à depressão, com certeza também está produzindo muito pouco na sua vida, não está fazendo as coisas que seriam boas para si mesmo e para sua família.

GERAÇÃO Y! Porque os nossos jovens trocam tanto de emprego!

GERAÇÃO Y! Porque os nossos jovens trocam  tanto de emprego!


Estamos falando de uma nova geração, uma geração que tem pressa, pressa para aprender, se capacitar, ganhar reconhecimento, conquistar seus sonhos e conquistar o mundo. 




Desta forma encararam o trabalho e o futuro profissional de uma outra forma, bem diferente de 2 a 3 gerações passadas pois estes buscavam a estabilidade, hoje nossos jovens querem a inovação constante, estes jovens possuem o seu próprio tempo , se sentem que já obtiveram o conhecimento e a experiência suficiente, eles saem em busca de novas experiências, chamamos estes jovens de geração Y, precisam de desafios,  estes não buscam um emprego para  estudar em uma área e atuar nela até se aposentar , isto não faz parte das suas aspirações de vida.


Logico que temos o trabalho braçal, mas a bagagem que estes jovens vem acumulando é muito grande, é o ritmo da globalização e o furor da internet é avassalador, vem coisas novas e novas possibilidades a cada segundo, o que também gera muita insatisfação e ansiedade, pois tem a sensação de estarem perdendo tempo. As empresas por sua vez precisam inovar para receber esta nova geração, o que é algo muito bom para o crescimento empresarial. Vejo como algo que já estava por acontecer em nosso País. Chamo atenção destes jovens para que sejam mais centrados e saber primeiro o que realmente se quer, afinal: Se não sabe para onde quer ir, não importa o caminho que tenha que pegar! Onde quer chegar, fazer um plano de carreira é muito importante para dar a direção do caminho que deve percorrer, pois com tantas mudanças as empresam enxergam como pessoas com instabilidade emocional. Avance, inove, mas com Respeito e Responsabilidade.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Recomeçar Sempre!




                                                               Recomeçar Sempre!


O Primeiro passo é passar por cima de todo orgulho e de tudo aquilo que esta no pseudo saber, descobrir então oque realmente é humildade e paciência, sei que não é fácil , pois é uma tarefa diária e constante de construção e reconstrução de paradigmas, comece a duvidar de de suas crenças, duvide de tudo para se refazer, deixe coisas para traz, isso pode doer muito, mas é um mal necessário, só assim que nos libertamos e libertamos as pessoas a nossa volta, e por fim meus queridos , aprenda a segurar frouxamente tudo aquilo que não é eterno.
Recomeçar é preciso, até mesmo para que continuemos no mesmo emprego, e nos mesmos relacionamentos.

Mude sempre, para que as coisas possam continuar sempre as mesmas.
Att. Dra. Claudia Calil

Como lidar com a dor de uma separação? Falo de todas as separações , inclusive o luto!

Como lidar com a dor de uma separação? Falo de todas as separações , inclusive o luto!


Os seus sentimentos são sempre bons, mesmo os sentimentos de dor.

Eu não estou dizendo que você deva entregar-se à dor e passar dias e dias fechado em seu quarto chorando. Mas quando a dor vier, deixe que venha, não se amorteça. Ela atravessará você como um raio, e irá embora. 




E um dia ela já não precisará vir. Não existe nenhuma sabedoria em negarmos a nós mesmos. Em um momento de separação, a pior coisa que você poderia fazer é se separar de você mesmo, entende? Então, fique a seu lado, não importa o que esteja sentindo. Não se abandone, nunca!



E lembre-se de que você possui também um Eu Superior, sábio, amoroso e iluminado. Busque ativamente reforçar seu contato com essa parte divina de você. Quanto mais você se aproximar dele, mais saberá que está tudo certo, tudo bem. Saberá que você está protegido e que a vida irá mostrar a você para onde seguir daqui para frente. Quando estamos em contato com o nosso Eu Superior nos sentimos abraçados por todo o Universo, nos sentimos parte de tudo o que existe, e não há como sentir-se só assim. Quando estamos em contato com o nosso Eu Superior confiamos na vida, confiamos que merecemos receber amor, confiamos que merecemos sempre o melhor.






Tudo se torna mais claro e enfim encontramos paz, mesmo em meio à dor de uma separação. É possível viver esse momento de uma maneira amorosa, basta que sejamos amorosos com nosso próprio eu. Assim, antes de esperar que o amor venha de fora, permitimos que essa energia flua de dentro de nós, e acredite, somos capazes de curar até mesmo a maior das feridas de nosso coração se o envolvermos nessa onda rosa de acolhimento, amor e aceitação.

Att. Dra. Claudia Calil