sábado, 23 de maio de 2015

Porque os adultos e crianças devem brincar!

                               

 Porque os adultos e crianças devem brincar!





O ato de brincar é uma importante forma de comunicação, que além de possibilitar o processo de aprendizado da criança, facilita no desenvolvimento da autonomia e da criatividade. “Por meio das brincadeiras, as crianças podem enfrentar desafios e aumentar suas relações sociais”, ao brincar a criança constitui novos laços de confiança com o mundo, já que, “todo hábito entra na vida como brincadeira”.



Lev Vygotsky, pensador da educação, defende em seus estudos que o brincar é uma atividade humana criadora e que está intimamente ligada a imaginação, a fantasia e a realidade. De acordo com Márcia, ao brincar, a criança vivencia diferentes complexidades: cria hipóteses, resolve problemas, interpreta, explora, deduz, seleciona, categoriza, enfim, constitui e afirma formas de interagir com o mundo. Ao conviver com seus pares, as crianças lidam com os combinados construídos pelo grupo, o que faz com que aprendam a respeitar a opinião do próximo e a compartilhar ideias.  A presença do adulto neste brincar também é de grande importância, pois “dessa forma, eles conseguem perceber como elas agem e interagem em diferentes situações e criam um espaço de aproximação entre eles, proporcionando trocas e diálogos”.


O brincar não é um momento de “fazer nada”, mas sim um tempo de descobertas e constituição do ser humano. Os adultos devem refletir cotidianamente sobre este fazer da criança e estarem atentos para algumas considerações importantes, tais como:
- Afirmar sua confiança na criança, bem como valorizar este brincar, não o desmerecendo, ou ainda, o inferiorizando;
- Buscar participar deste momento, estar próximo, interagindo e conversando com a criança;

- Sugerir e proporcionar novas possibilidades ao brincar: proporcionar escolhas diferenciadas, seja no formato dos materiais (brinquedos, utensílios domésticos, blocos de madeiras, pedaços de tecidos, entre outros), seja nos espaços escolhidos;
- Considerar que, ao brincar, a noção do tempo da criança passa a ser outra, onde o tempo “relógio”, o qual regula a vida adulta, não é considerado. A criança se envolve de tal forma, que a duração e a intensidade do brincar passam a organizar este tempo,
- Que o brincar seja um espaço respeitado, valorizado e ofertado a todas as crianças, independente da idade ou condição social.
“Brincar é, acima de tudo, um momento fundamental no desenvolvimento dos pequenos, mas também é a possibilidade de encontros e aprendizados para os adultos”
Att. Dra. Cláudia Calil

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