quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Liberação da autocrítica!

LIBERAÇÃO DA AUTOCRITICA
Segundo Robert Holden, autor de “Felicidade Já”*, a causa de toda infelicidade e doença é o excesso de autocrítica, de uma grande falta de amor e aceitação:“Não ficamos doentes quando estamos contentes porque a alegria é livre do medo e de julgamentos. A doença aparece quando nos julgamos, criticamos e repreendemos demais. Acabamos sendo todos iguais, pois sofremos todos de uma constante autocrítica.”
“O que há para se julgar quando existe puro e simples amor?” Quando você está feliz não fica se criticando. A totalidade é feita de alegria, não de julgamentos... Alguns trechos do autor*:
”Mesmo que as pessoas o julguem, ninguém faz isso melhor do que você, que possui os mais altos padrões de julgamento, crítica e punição possíveis para aplicar a si mesmo.”(...)“Ninguém pode ser mais duro com você do que você mesmo. Julgar é mais que um hábito, é um estilo de vida e vê apenas o que poderia fazer mais do que faz e ser mais do que é.”
“Seu eu condicionado, ou ego, o cobra, direciona e pune incessantemente para compensar o medo de que, no fundo, você seja incompleto, inadequado e que sua felicidade esteja em algum outro lugar. Apesar de nada disso ser verdade, você aprendeu a acreditar que é. Seu ego desenvolveu um tipo de dependência em relação a esse condicionamento. Na realidade, a crença de não ser suficientemente bom é o maior vício do ego. A dependência desta crença alimenta todas as outras, incluindo a tendência a desenvolver relacionamentos de dependência emocional, excesso de competitividade, punição social por comparação, inveja, ciúmes, tendência ao perfeccionismo, autojulgamento constante, insegurança e uma busca desesperada da felicidade. Há também algumas formas de dependência física que oferecem conforto e fuga temporários, como comer compulsivamente, alcoolismo, sexo compulsivo e drogas.”
“Saúde, amor e sentimento de totalidade não existem onde há um constante autojulgamento.”
Você pode escolher entre o reflexo condicionado do constante julgamento ou a liberação deste hábito.
Você começa percebendo sua maneira de agir, atento se é o tal reflexo habitual de agir , se você está basicamente reagindo ao mundo, respondendo como foi ensinado ou se você está pensando com autonomia naquele momento.
Se pela milésima vez você sentir-se mal por algum comportamento que não consegue mudar e a partir daí sente-se um fracasso, pergunte-se se realmente acha válido ter que mudar, ou se você está tentando cumprir um papel. O papel do “eu devo ser assim porque”...
Mudar, melhorar, evoluir como ser humano é altamente louvável. Porém, somos compelidos a melhorar segundo padrões externos e nos baseamos em comparações. Se eu olho para o outro e admiro aquele modo de ser, posso tentar agir de acordo ou simplesmente sentir um incômodo por não ter ou ser daquela forma. Agora, se apesar desta admiração eu não mudo em nada, talvez seja porque não vale a pena. Na realidade, será que eu comprei aquela idéia porque me foi imposta e eu aceitei, e não porque eu sinta verdadeiramente que aquilo cabe à minha natureza?
Quais seriam meus valores reais, abaixo da camada de exigências (Impostas  e aceitas)?

Você não sente-se cansado ou mesmo esgotado de tentar, tentar, tentar ser alguma coisa, desempenhar um papel, cumprir um padrão para não perder algo ou alcançar uma meta? Planejar um objetivo é diferente de tentar desempenhar um papel que nos sobrecarrega. Ter metas de vida é algo compensador e mesmo necessário para a auto-realização. Porém, o excesso de autocrítica se instala quando aquele objetivo que nos é caro, torna-se questão de vida ou morte. Ou ele ou nada mais importa. “Ou eu tenho X, Y, Z ou posso me considerar um lixo, a vida acaba ali, perde toda a graça.” Este pensamento tudo ou nada nos deixa desesperados, em constante tensão e aquilo que deveria ser o prazer da jornada torna-se um fardo recheado de temores do fracasso

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