quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

45 liçoes de vida - Escrito por Regina Brett.

45 liçoes de vida - Escrito por Regina Brett,

90 anos de idade








(Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio)

“Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi.”

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom pedir perdão a Deus todos dias, e ser fiel a ele.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.


16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..



26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras ‘Em cinco anos, isto importará?’
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você muito, converse com ele, conte pra ele tuas tristeza e angustia, ele te dará paz e perdão.




35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa — morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.”

(Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A Verdade sobre Meditação!



A Verdade sobre Meditação!

Você ainda acha que meditar é se sentar em posição de flor de lótus, com os olhos fechados e não pensar em nada? Esqueça tudo isso! Esta ideia a respeito da meditação é o principal motivo pelo qual as pessoas não meditam: como é possível não pensar em nada? Isso é impossível! A própria ideia de não pensar em nada é estúpida: como você percebe que não está pensando em nada, se não estiver pensando? Você pensará que não está pensando em nada!



A palavra Meditação vem do latim “meditare”, que significa voltar-se para o centro e desligar-se do mundo externo. É comumente associada a religiões e práticas orientais, mas não é originária de nenhuma religião ou povo: o mais antigo relato referente à prática remonta ao Egito Antigo, e também existem registros de práticas meditativas na história dos Maias – mas foi a partir do oriente (Índia, China e Japão) que a meditação conquistou o mundo. Nós, ocidentais, somos frutos de uma sociedade focada nos resultados, e muitas vezes encaramos todos processos como o arco-íris ao final do qual existe o pote de ouro – o que vale é chegar lá, e não o percurso. Na prática da meditação temos altos e baixos, mas vamos percebendo, lenta e gradativamente, que o que mais importa é a jornada, não o destino final.



Meditar é como estar em uma plataforma de trem: os trens vem de locais passados e se destinam a locais futuros – os trens são seus pensamentos. Você fica parado na plataforma, observando os trens que vem e vão. Você já percebeu como seus pensamentos estão sempre no passado ou no futuro? A mente não vive no presente, ela vive no tempo – passado, futuro, qualquer lugar, menos aqui. Meditar é estar no presente, é silenciar todos os ruídos internos, e a própria idéia de concluir logo este processo é um dos ruídos que você vai ter de silenciar.
Se você pensa na meditação como estar presente no momento presente, percebe como uma série de coisas pode se transformar em meditação? Você pode, sim, se sentar, fechar os olhos e respirar, mas você pode cortar tomates em um estado meditativo – em que experimenta cada segundo do ato de segurar o tomate, sentir sua textura, observar suas cores, perceber sua consistência. Você pode focar toda a sua atenção à sua mão que segura a faca, à pressão necessária para que ela rompa a estrutura do tomate, ao líquido que escorre dele quando o fio da faca finalmente o penetra, ao aroma que ele solta quando se parte em pedaços. Quando você corta tomates de um modo totalmente automático você perde todos estes detalhes, e quantos outros você pode estar perdendo sem ao menos de dar conta?


Se você conseguir estar totalmente presente e esta presença durar apenas três segundos, você terá atingido um estado que já lhe trará benefícios. Talvez agora você entenda as cenas de filmes de Kung Fu, quando o mestre ordena que o discípulo limpe banheiros ou esfregue o chão com uma escova de dentes – o objetivo não é a limpeza em si, e sim o estar presente. Se você não consegue estar presente nas pequenas coisas, como o conseguirá nas grandes?




Você precisa saber que sua mente vai se rebelar. Ela vai te chamar de improdutivo, porque enquanto tanta gente está fazendo algo de útil, você está aí, que nem um bobo, respirando, fazendo nada. Que bobão, você aí, cortando tomates desse jeito – não tem mais nada o que fazer não?, e por aí vai. Ela pode te dar também um golpe baixo, e te brindar com sensações físicas, luzes, cores e até mesmo com a solução miraculosa do seu grande problema que vem te causando insônia há dias. Ignore tudo isso também! “Nossa, preciso contar a fulano que encontrei a solução do problema!”; e aí você se levanta, deixa de meditar e vai telefonar para fulano. E na batalha Mente versus você, ela vence com 10 de vantagem!



Sua mente vai se defender porque ela sabe o que você está tentando fazer: mantê-la de boca fechada. Simplesmente continue meditando, ignore estes pensamentos do mesmo modo que você ignora alguém que lhe diz uma bobagem; dê as costas a ela que, mais cedo ou mais tarde, ela vai começar a se render. Não existe outro método de meditar que não seja… Meditar: voltar-se para o centro e desligar-se do mundo externo.



Espero sinceramente que você se entusiasme com a prática e siga meditando! Não existe nada mais pleno do que se dar conta de que você não é seus pensamentos – que eles não o definem. Seus pensamentos são ruídos, pernilongos fazendo ....zumzumzum..... junto a seu ouvido, em uma noite de verão. Se você tiver paciência, a noite vira dia e eles vão embora.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Tatuagem x Personalidade.



A Tatuagem não muda o carácter de uma pessoa!





A tatuagem e o preconceito hoje
A tatuagem passou quase todo o século XX sofrendo com o preconceito ancestral herdado desde a Idade Média, mas graças ao culto à personalidade criado pela mídia para poder falar sobre cantores, atores e diversas personalidades notórias, a tatuagem começou a ser vista também como uma forma de expressão artística. A partir da “invenção da juventude” como mercado consumidor, em meados da década de 1950, e dos ditames estéticos propagados pelos ídolos desta juventude, principalmente cantores de rock, a tatuagem começou a sair do gueto e invadir os “grandes salões da sociedade”. Jovens e adultos que aderem à tatuagem como forma de expressão e homenagem, mas em contra partida, há também um grande preconceito profissional contra a tatuagem, principalmente nas profissões mais tradicionais, como médicos, engenheiros e advogados. A visão do público ainda é altamente preconceituosa, e isso dita a contratação ou não de um profissional tatuado.



A tatuagem não é mais demonizada pela população como antigamente, e isso se deve à adesão de pessoas famosas que são adoradas pelo público e que aparecem ostensivamente na mídia mostrando sem pudor as tatuagens que cobrem partes visíveis do corpo. O principal foco de preconceito contra tatuagens ainda é o mercado de trabalho, mas setores mais conservadores da Igreja católica, evangélicos e até mesmo cidades interioranas com prefeitos conservadores mantêm a tatuagem em um gueto de desprezo, ojeriza e até mesmo ódio.


A polêmica é enorme e as contradições maiores ainda. Do ponto de vista de muitas empresas a imagem dos colaboradores significa muito e isso inclui o fator tatuagem. Muitas delas acreditam que um funcionário tatuado passa uma impressão agressiva e até desleixada e optam por não recrutar profissionais com esse perfil.




A Constituição Federal declara que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...] (art. 5º caput)”. Então, por quê falar em discriminação? 

Mas ainda há preconceito e discriminação em relação aos corpos tatuados, é uma discriminação velada, afinal segundo a constituição:

“A discriminação é proibida expressamente, como consta no art. 3º, IV da Constituição Federal, onde se dispõe que, entre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, está: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Proíbe-se, também, a diferença de salário, de exercício de fundações e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor, estado civil ou posse de deficiência (art. 7º, XXX e XXXI).” (Curso de Direito Constitucional Positivo, 2003, p. 222)

Então o que é preconceito e estereótipo?

Preconceito – É um julgamento prévio ou pré-julgamento de uma pessoa com base em estereótipos, ou seja, simples carimbo.

Estereotipo – O termo deve ser claramente distinguido do preconceito, pois pertence à categoria das convicções, ou seja, de um fato estabelecido. Uma vez “carimbados” os membros de determinado grupo como possuidores deste ou daquele “atributo”, as pessoas deixam de avaliar os membros desses grupos pelas suas reais qualidades e passam a julgá-los pelo carimbo.



 Assim, infelizmente Empregados com tatuagens visíveis podem ser vistos pelos clientes como abomináveis’, ‘repugnantes’, ‘desagradáveis’ e ‘desarrumados’. “Eles supõem que os clientes possam sair com uma impressão negativa da empresa por conta do estereótipo de que gente tatuada é bandido ou drogado”.


 Desta forma devemos ver a pessoa pelo seu caráter e personalidade , não é uma tatuagem que irá determinar quem é esse sujeito.